quarta-feira, 17 de março de 2010

Filosofia do *q.v. Quo Vadis?

“Oh, se ao menos pudesse ter uma vida de sensações em vez de uma vida de pensamentos. “

Esta frase de John Keats, poeta inglês do início do século XIX, resume aquilo que pretendemos fazer neste e deste espaço.

É, pois, neste sentido, que esperamos que possam dele usufruir e sentir nele o mesmo prazer que sentimos ao proporcionar-vos prazer.

O conhecimento de Hildérico Coutinho em matéria de vinhos e a mestria do Chefe João Mota na cozinha permite fazer deste local algo de único na cidade de Matosinhos.

Por tal, pensamos não existirem muitas casas na zona do Grande Porto onde as bebidas e as comidas são colocadas em pé de igualdade, tendo por objectivo final um perfeito casamento entre ambas.

O percurso profissional do Chefe levou a que de uma forma natural aparecessem vários estilos de comida na carta que propomos, o que nos levou a classificar a nossa cozinha de mediterrânica.

De facto, se o início do seu percurso se deu na chamada cozinha tradicional portuguesa, ainda muito jovem trabalhou também com Chefes italianos que o levaram a estagiar durante nove meses em Itália, onde aprofundou os seus conhecimentos na grande cozinha que é a transalpina.

Posteriormente passou por vários restaurantes de grande nível na região do Porto onde teve oportunidade de ir refinando os seus conhecimentos e experimentando novas técnicas culinárias, o que nos induziu a dedicar parte da nossa ementa à sua capacidade de experimentação.

Por seu lado, Hildérico Coutinho começou por ser um entusiasmado amante de vinhos para se vir a transformar em enófilo e profissional do mundo dos vinhos ao frequentar com sucesso o nível 2 e 3 da Wine and Spirits Education Trust (uma das mais prestigiadas escolas de enofilia e única reconhecida pelo governo inglês) e ao abrir, em parceria com mais cinco sócios, uma garrafeira na zona das Antas no Porto, denominada Galeria de Vinhos, agora dedicada apenas ao comércio on-line. A aprendizagem no mundo dos vinhos continuou, ainda, sob diversas formas, que vão desde a participação em provas de vinhos, à co-autoria de um programa de vinhos com o Filipe Gomes no Rádio Clube Português ou, ainda, como membro convidado do júri da Essência do Vinho.

Toda esta paixão pelo vinho só podia levar a que nesta casa se praticasse o conceito byob (Bring Your Own Bottle), ou seja, que se permita, a quem assim o entender, trazer uma garrafa de casa para ser consumida no restaurante, com copos e temperaturas adequadas, bem como na presença de comidas que façam brilhar esse vinho especial.

É, pois, todo este conhecimento e paixão que se pretende por ao dispor de todos quantos queiram frequentar o Quo Vadis? Enoteca e Cozinha Mediterrânica com a vantagem extra de o fazermos por preços pouco usuais neste género de restaurante.

O nome em latim escolhido remete para os percursos profissionais dos mentores deste projecto, percursos esses que se encontram ainda em evolução. Por outro lado, pretendeu-se homenagear o povo mediterrânico, cujas línguas têm como base o latim, dado que é na sua cozinha que assenta este restaurante.

Quo Vadis? Aonde vais? A resposta, assim desejamos, está na própria pergunta.

1 comentário:

  1. O mundo sem o Q V? podia existir??? ...podia mas não era a mesma coisa... :-)

    Abração,
    Tiago

    ResponderEliminar