segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um Belo Poema de Ano Novo (que esperamos, não fira susceptibilidades)

Convém antes de lerem este texto saber que ele foi escrito por um aluno interno de um colégio de Jesuítas e que o autor teria 12 ou 13 anos na altura (há 40 ou 50 anos atrás) e que o professor que lhes pediu para escrever um soneto com duas quadras, dois tercetos e fechar com chave de ouro, tinha a simpática alcunha de Gibão.


SONETO do PORCO

A cagar no deserto pus-me um dia
dia que impresso na memória eu trago
e quero crer que nunca mais eu cago
com expressões tamanhas de alegria


Três peidos dei de tamanha valentia
peidos com estrondo e mais carago
peidos que ecoaram em todo o lado
e ainda por cima cheiraram todo o dia


A merda que saiu do cu aberto
ultrapassou em altura a serra do Gerês
segundo os cálculos certos que então se fez


E saibam vossas mercês
que para haver um porco no deserto
não limpei eu o cu daquela vez


Autor: Nuno Maria Mendes Godinho


De notar que este poema mereceu a nota máxima em vez dos calabouços, que por certo estaria nas vossas cabecinhas, como o destino certo de tão ousado espertinho e como podem comprovar pelo texto acima o Quo Vadis? também é cultura …

Beijos e abraços e um BELO 2011,
Hildérico Coutinho

Sem comentários:

Enviar um comentário