Convém antes de lerem este texto saber que ele foi escrito por um aluno interno de um colégio de Jesuítas e que o autor teria 12 ou 13 anos na altura (há 40 ou 50 anos atrás) e que o professor que lhes pediu para escrever um soneto com duas quadras, dois tercetos e fechar com chave de ouro, tinha a simpática alcunha de Gibão.
SONETO do PORCO
A cagar no deserto pus-me um dia
dia que impresso na memória eu trago
e quero crer que nunca mais eu cago
com expressões tamanhas de alegria
Três peidos dei de tamanha valentia
peidos com estrondo e mais carago
peidos que ecoaram em todo o lado
e ainda por cima cheiraram todo o dia
A merda que saiu do cu aberto
ultrapassou em altura a serra do Gerês
segundo os cálculos certos que então se fez
E saibam vossas mercês
que para haver um porco no deserto
não limpei eu o cu daquela vez
Autor: Nuno Maria Mendes Godinho
De notar que este poema mereceu a nota máxima em vez dos calabouços, que por certo estaria nas vossas cabecinhas, como o destino certo de tão ousado espertinho e como podem comprovar pelo texto acima o Quo Vadis? também é cultura …
Beijos e abraços e um BELO 2011,
Hildérico Coutinho
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