1. Murganheira Czar Grand
Cuvée Rosé 2005 (Távora-Varosa) -- Extra do Alexandre Braga
2. Viñas del Vero
Gewürztraminer 2010 (Somontano) -- Jogador 1 do Luís Império
3. Egon Müller Scharzhofberger Riesling Spätlese 2005 (Mosel-Saar-Ruwer) -- Isabel Braga
4.
Eitelsbacher
Karthäuserhofberg Riesling Auslese Trocken "S" 2005 (Mosel-Saar-Ruwer) -- Alexandre
Braga
5. Herederos del Marqués de
Riscal Finca Montico Verdejo 2009 (Rueda) -- Jogador 2 do Luís Império
6. Château La Croix 1992 (Bordéus) --
Teresa Ferraz
7. Quinta do Boição Special
Selection Old Vineyards 2006 (Lisboa) -- Isabel Braga
8. Château
Pichon-Longueville 2001 (Bordéus) -- Jogador 1 do Octávio
9. Xisto 2005 (Douro)-- André
Antunes
10. Herederos del Marqués de
Riscal Finca Torrea 2006 (Rioja) -- Jogador 3 do Luís Império
11. VZ 2007 (Douro) -- Pedro Sousa
12. Inniskillin Vidal
2007 (Niagara - Canadá) -- Jogador 2 do Octávio
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*
Vieira laminada com gelado de limão e frutos
silvestres
**
Creme de aipo e alho francês com corvina e crocante de
cenoura
***
Carré de borrego com risotto de vinho do Porto
****
Doughnuts assados recheados a ricotta e
limão
Preço por pessoa: 30,00€
Data: 23 Agosto de 2011
Hora: 20h00
A CRÓNICA:
Esta foi sem dúvida a jornada mais lastimável deste campeonato. Claro está
que me refiro à estranha situação de estar na sala e não estar sentado com
estes meus mui queridos e divertidos amigos. Castigo por não ter registado um dos convivas e
ter de ceder o meu lugar a um homem de peso! Valeu por ter entrado com vontade de
fazer boa figura e melhor ainda, com pretensões à vitória final já que veio a
jogo com dois jogadores de nomeada. Falo como já devem ter constatado do
Octávio que foi muito bem recebido neste exigente mas descontraído e
despretensioso grupo. Estou no entanto com uma estranha sensação de que é
provável que as garrafitas tenham tido alguma influência. Que dizem?
Pelo número de garrafas presentes dá para perceber que isto está a virar
uma baderna, né? Ora é um que traz uma garrafa extra porque diz que passa muita
sede nestes encontros (!!!), ora é outro que vai de férias e quer que fiquemos numa
noite a perceber o que andou por lá a beber (!!!) ora é outro que quer botar figura...
E depois nós é que temos de beber estes vinhos todos ...
E por falar em vinhos, vamos à crónica possível de alguém que passou ligeiramente ao lado do jogo:
O Czar mostrou-se bem sem nos fazer ajoelhar como eles costumavam obrigar ... (7º lugar)
O Gewürtz que no passado já tinha sido bem pontuado pelo José Peñín criou uma certa expectativa que se esfumou quando na boca se apresentou, já que no nariz conseguiu iludir-nos por mais uns momentos. (11º)
E à terceira garrafa a vida começou a ser mais bela com a presença de um fantástico Riesling, um Spätlese com apenas 8º de álcool que indiciava logo açúcar residual no vinho, que se veio a confirmar de uma forma notável e deliciosa no meio de frutas tropicais sumarentas e eu desejei ardentemente ter à minha frente um caril que o meu amigo Pedro Mota um dia fez com açúcar. Que ligação maravilhosa seria! (3º)
Depois veio outro belíssimo Riesling e se no início não entusiasmou o final foi de arrasar e mesmo com temperaturas a rondar os 16ºC mostrava-se mineral, voluptuoso e com o típico aroma a petróleo que assusta tanta gente mas não este grupinho. Não deixou de ser curioso que fosse o Auslese a ser seco. (2º)
Depois veio um Verdejo, uma casta que por vezes adoro mas que na maior parte dos casos se transforma numa desilusão, talvez por esperar demasiado. No entanto este não era nada mau e era uma pouco mais untuoso que o normal com aromas a vegetais verdes e maracujá que tantas vezes me engana pensando tratar-se de um Sauvignon Blanc. (9º)
Bom depois foi a decepção e a Teresa não me vai perdoar estas expressões, mas a culpa também foi um pouco minha pois ela trouxe o vinho sob reserva e trouxe um segundo para o substituir. No entanto, o vinho inicialmente ainda mostrava qualquer coisa, o problema foi o tempo que o fez evaporar como álcool esfregado em mãos quentes ... O nome também já nos dizia que iria ser crucificado! (12º)
A seguir veio outra pequena desilusão, mais por quem o trouxe do que pelo que o nome me sugeria, mas de facto este Boição não foi nenhuma bênção e ninguém lhe deu os últimos sacramentos. (10º)
Melhorou bastante o panorama com a presença do outro bordalês, mas ainda assim foi uma desilusão para a maioria, eu incluído. Apesar de não ter nada dos couros de antigamente e da presença do pimento verde não ser demasiado notória para o meu gosto, ainda assim a complexidade e a profundidade que se exige a um Grand Cru Classé não estava lá. Achei contudo que o vinho ainda está jovem, talvez a idade lhe dê uma maior complexidade, mas duvido que lhe dê profundidade. (5º)
Seguiu-se-lhe o bem mais baratinho vinho do Douro que no entanto agradou bem mais às hostes. Está num bom momento de forma misturando com subtileza a força com a suavidade. (4º)
Depois veio um Rioja da nova vaga que nem parecem Riojas pois o que aqui aparece tem demasiada fruta doce e sobre maturada. Ainda por cima a madeira não era o habitual enjoo nem o suor de cavalo deu sinais de vida. Enfim um vinho agradável e que mostra que Rioja está a mudar muito e depressa. (8º)
Para o fim foi deixado um branco de 2007, o VZ do nosso grande amigo Cristiano, a mostrar que a idade só lhe faz bem, pois ainda pouco mostrava de aromas menos positivos e mostrava muita coisa boa como fruta, mineralidade e uma muito mais bem integrada madeira. (6º)
E depois, bem depois é o habitual sempre que algo deste género aparece na mesa, uma vitória, ainda que arrancada a ferros sobre os Rieslings, que no entanto foram suplantados talvez por bebermos menos vezes Icewines do que Rieslings. Primeiro lugar para o rookie. Que venha mais vezes! (1º)
A próxima jornada é já no dia 8 de Setembro. Inscrevam-se já.
Depois veio outro belíssimo Riesling e se no início não entusiasmou o final foi de arrasar e mesmo com temperaturas a rondar os 16ºC mostrava-se mineral, voluptuoso e com o típico aroma a petróleo que assusta tanta gente mas não este grupinho. Não deixou de ser curioso que fosse o Auslese a ser seco. (2º)
Depois veio um Verdejo, uma casta que por vezes adoro mas que na maior parte dos casos se transforma numa desilusão, talvez por esperar demasiado. No entanto este não era nada mau e era uma pouco mais untuoso que o normal com aromas a vegetais verdes e maracujá que tantas vezes me engana pensando tratar-se de um Sauvignon Blanc. (9º)
Bom depois foi a decepção e a Teresa não me vai perdoar estas expressões, mas a culpa também foi um pouco minha pois ela trouxe o vinho sob reserva e trouxe um segundo para o substituir. No entanto, o vinho inicialmente ainda mostrava qualquer coisa, o problema foi o tempo que o fez evaporar como álcool esfregado em mãos quentes ... O nome também já nos dizia que iria ser crucificado! (12º)
A seguir veio outra pequena desilusão, mais por quem o trouxe do que pelo que o nome me sugeria, mas de facto este Boição não foi nenhuma bênção e ninguém lhe deu os últimos sacramentos. (10º)
Melhorou bastante o panorama com a presença do outro bordalês, mas ainda assim foi uma desilusão para a maioria, eu incluído. Apesar de não ter nada dos couros de antigamente e da presença do pimento verde não ser demasiado notória para o meu gosto, ainda assim a complexidade e a profundidade que se exige a um Grand Cru Classé não estava lá. Achei contudo que o vinho ainda está jovem, talvez a idade lhe dê uma maior complexidade, mas duvido que lhe dê profundidade. (5º)
Seguiu-se-lhe o bem mais baratinho vinho do Douro que no entanto agradou bem mais às hostes. Está num bom momento de forma misturando com subtileza a força com a suavidade. (4º)
Depois veio um Rioja da nova vaga que nem parecem Riojas pois o que aqui aparece tem demasiada fruta doce e sobre maturada. Ainda por cima a madeira não era o habitual enjoo nem o suor de cavalo deu sinais de vida. Enfim um vinho agradável e que mostra que Rioja está a mudar muito e depressa. (8º)
Para o fim foi deixado um branco de 2007, o VZ do nosso grande amigo Cristiano, a mostrar que a idade só lhe faz bem, pois ainda pouco mostrava de aromas menos positivos e mostrava muita coisa boa como fruta, mineralidade e uma muito mais bem integrada madeira. (6º)
E depois, bem depois é o habitual sempre que algo deste género aparece na mesa, uma vitória, ainda que arrancada a ferros sobre os Rieslings, que no entanto foram suplantados talvez por bebermos menos vezes Icewines do que Rieslings. Primeiro lugar para o rookie. Que venha mais vezes! (1º)
A próxima jornada é já no dia 8 de Setembro. Inscrevam-se já.
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