Eis, como habitualmente a lista dos jogadores, pela ordem de serviço e da fotografia, assim como os respectivos seleccionadores:
· Pommery Wintertime Blanc des Noirs (Champagne) - Alexandre Braga (Jogador 1) (5º lugar)
· Krebs-Grode Eiswein Riesling 2009 (Rheinhessen) - Luís Império (3º lugar)
· Adega Cooperativa de Cantanhede 1987 (Bairrada) - Rui Fernandes (10º lugar)
· Venus "La Universal" 2003 (Montsant) - Pedro Sousa (9º lugar)
· Quinta da Gaivosa 2003 (Douro) - Orlando Costa (8º lugar)
· Psi 2007 (Ribera del Duero) - André Antunes (7º lugar)
· Pintia 2006 (Toro) - João Romualdo (3º lugar)
· Aalto 2006 (Ribera del Duero) - Alexandre Braga (Jogador 2)
· CV 2005 (Douro) - Jorge Silva (1º lugar)
· Porto Reserva Especial Particular do Restaurante Comercial - Isabel Braga (6º lugar)
Se alguém se desse ao trabalho de contar o número de convivas, o que duvido, rapidamente se aperceberia que a regra de ouro tinha sido quebrada. Ela foi de facto violada, mas só um pouquinho … passo a explicar: eram de facto 9 comensais, isto se não me contarem a mim, que pairei por ali como uma ave de rapina à espera de carniça, pois apesar de ter cedido o meu lugar à senhora mais bonita deste grupo, não deixei de ter palpitações… O nono, o que originou toda esta confusão foi sentado à parte, na minha companhia que eu não gosto de deixar ninguém sozinho, e só lhe foi permitido beber dos outros vinhos porque este grupo é composto, de verdade, por pessoas educadas e estou convencido que o canhão (CV de seu nome e que não deixou os créditos por mãos alheias como veremos mais à frente) que o agitador trazia debaixo do braço em nada contribuiu para que o deixassem partilhar as outras. No entanto o revoltoso, que aliás passou a noite a bombardear todos os que lhe passavam debaixo da mira, ficou impossibilitado de classificar os vinhos que provava, até por saber o que se estava a beber…
Se há algo a destacar desta jornada é sem sombra de dúvida a supremacia dos tintos face aos vinhos doces, algo que não acontecia faz tempo. O outro aspecto interessante foi a luta entre Douro e Duero com um Toro a ajudar à festa, já que os restantes não deram luta.
Foi uma luta muito interessante, com a vitória a ser discutida taco a taco entre o Aalto e o CV, com a vitória tangencial a cair para este último para orgulho nosso, sendo que o Aalto foi para mim uma agradável surpresa, já que o Aalto PS 2001, o topo da casa, não me tinha impressionado tanto assim.
Em terceiro lugar ex aequo o Pintia de Toro e o Eiswein alemão, que mais uma vez me deixou a impressão de que de facto os canadianos são melhores. Será por os que tenho bebido não serem do mesmo nível dos do outro lado do atlântico? O tinto espanhol esteve em bom plano, mas um pouco aquém, no que à potência diz respeito, de outros exemplares da região que tenho bebido, inclusive, o mesmo vinho de outras colheitas.
No lugar seguinte classificou-se o champanhe, que se mostrou muito suave a agradável, mas sem a persistência dos grandes…
Em 6º, veio finalmente o porto, a mostrar que nem sempre os velhinhos são os melhores. Agradável mas sem deslumbrar.
O Psi, letra grega tão do agrado dos matemáticos, desiludiu, pela demasiada suavidade apresentada, sem garra e sem vigor, mais ainda por vir de quem vem. O Peter Sisseck é um nome demasiado grande para um vinho daqueles.
O Quinta da Gaivosa, que muitos confundiram com o Venus, não tinha o que eles esperavam, suor de cavalo. O lugar em que acabou por ficar diz no entanto o quão pouco foi apreciado.
O Pedro anda-se a esforçar por ficar em último e desta vez isso só não aconteceu por obra e graça do Espírito Santo, pois acabou por ficar para o Bairrada que muitas vezes, com esta idade, se apresentam grandiosos. Não foi o caso deste, para azar para o estreante que tem de se aprimorar para a próxima.
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