segunda-feira, 27 de junho de 2011

Jantar de Homenagem ao Chef Santi Santamaria


Para acabar em beleza o mês de Junho teremos um evento que esperamos mediático, pois iremos homenagear o mítico Chef catalão Santi Santamaria que recentemente faleceu com apenas 53 anos e primeiro espanhol a conseguir as tão almejadas 3 estrelas Michellin com o seu famoso Can Fabes Restaurant, algo que, por sinal, nenhum restaurante em Portugal conseguiu.

Para o fazer vamos elaborar um menu mínimo de 5 pratos da autoria deste fantástico Chef, que tinha uma querela bem mediática com o famoso Ferran Adriá do não menos conhecido El Bulli, dizendo que este fazia uma cozinha tecnoemocional em vez de seguir o caminho da reinvenção da tradição, pois dizia Santi Santamaria acerca do caviar de melão: “… peixes não desovam melão e, tampouco, melão produz ovas” e qualquer coisa como “… peixe é peixe e não tem de saber a carne…”.


JANTAR ENOGASTRONÓMICO

HOMENAGEM AO CHEF SANTI SANTAMARIA


MENU:


1º Momento:

Foie con berenjenas en 2 cocciones

Vinho:

Amantis Branco 2007


2º Momento:

Hinojos en escabeche rellenos

Vinho:

Dona Maria Branco 2008


3º Momento:

Calamar de potera con hierbas de mar

Vinho:

Amantis Branco 2008


4º Momento:

Supremas de pichón con flores de calabacín

Vinho:

Dona Maria Branco 2009

Amantis Reserva Tinto 2006

Dona Maria Reserva Tinto 2006


5º Momento:

Tubo de chocolate con crema de vainilla

Vinho:

Porto Vintage Novo e Secreto



Data: 8 de Julho

Hora: 20h30

Preço por pessoa: 60,00€

sábado, 25 de junho de 2011

Curso de Iniciação à Prova de Vinhos - Nível 2


No Quo Vadis? em Matosinhos nos dias 2 e 9 de Julho de 2011 entre as 10h00 e as 14h30 com almoço opcional, mas aconselhável.

1ª Sessão (02/07)

As condições ideais para o armazenamento do vinho.
O serviço de vinhos.
As temperaturas de serviço.
Os utensílios e os copos.
França e algumas das suas regiões mais famosas (Bordéus, Borgonha, Vale do Ródano e Alsácia)

2ª Sessão (09/07)

Alemanha
Áustria
Itália com destaque para as regiões do Piemonte e Toscânia.
Espanha com destaque para Rioja e Ribera del Duero.
Portugal.
Estados Unidos da América com destaque para a Califórnia.


CURSO DE INICIAÇÃO À PROVA DE VINHOS - NÍVEL II



Preço: 100,00€
Formadores: Hildérico Coutinho/ Luís Maia/ Pedro Mota

sexta-feira, 24 de junho de 2011

IVY LEAGUE - O DIA 8 - A Crónica



Para os interessados e já inscritos aqui vai o menu previsto para o dia 28 de Junho de 2011:

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Sopa fria de morango com pancetta crocante e quenelle de queijo

**

Tulipa de parmesão com cuscuz e gambas

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Magret de pato com crostata de riso

****

Tarte de gema com sorvete de citrinos


Data: 28 de Junho de 2011

Hora: 20h00

Local: Quo Vadis?


CRÓNICA:

Eis o que os treinadores resolveram trazer a jogo para esta jorna, pela ordem de prova:

- Filipa Pato 3B -- Brinde do Luís Império ou desculpa pelo atraso, mas seja como for podes continuar!
- Concha y Toro Amelia 2005 (Casablanca Valley) -- Orlando Costa
- Niepoort Redoma Reserva branco 2008 (Douro) -- André Antunes
- Niepoort Luz 2007 (Douro) -- Pedro Sousa
- G. Huet Le Haut Lieu Sec 1962 (Vouvray) -- Alexandre Braga
- Periquita Superyor 2008 (Terras do Sado) -- Miguel Braga
- Niepoort Charme 2006 (Douro) -- Luís Império
- Niepoort Spitzerberg 2007 (Carnuntum) -- Hildérico Coutinho
- Leitz Beerenauslese 2006 (Rheingau) -- Isabel Braga

Parecia a reunião dos fãs do Dirk Niepoort, tal a quantidade de vinhos com a sua assinatura. Bom, na verdade somos e não o queríamos confessar, mas isto não foi combinado e vem também demonstrar que os vinhos dele se bebem. Essa é a maior satisfação que o Jorge Moreira tem e tenho a certeza que o Dirk pensa do mesmo modo, que ficam felizes por ver as suas garrafas consumidas em vez se serem troféus em casa de coleccionadores.

Não foi contudo um vinho do Dirk que nos deixou desde logo com palpitações, mas sim um vinho especial e que por isso mesmo foi servido às claras e com todos os mimos, pena foi no entanto que tivesse tido a garrafa dias antes, pois fiquei com a quase certeza de que este era um vinho que merecia ter sido decantado por muitas e muitas horas e muito provavelmente dias! Falo-vos como muitos de vós já adivinharam, daquele vinho branco de 1962 (!!) de Vouvray, pequena região do Vale do Loire central, criada em 1936 e que apesar do tamanho alberga uma alargada variedade de estilos de vinho. O que nos calhou em sorte era seco e começou por apresentar aromas minerais intensos com um bocadinho de mel e na boca não desiludia nadinha. Com o tempo e maior temperatura, os aromas ficaram muito parecidos com os que se encontram num bom Sauternes e é por isso que desconfio que pode e deve ter decantações prolongadas. Por isso e por ter já bebido um Chenin Blanc de 1996 com uma decantação de 96 horas que estava fenomenal.

Depois do que foi dito creio que não será preciso dizer qual foi o MVP da jornada e só nos resta agradecer ao amigo Alexandre Braga esta generosidade imensa de partilhar estas delícias connosco.

Depois disto quase não apetece falar dos outros, mas como suponho que é mais provável que tenham em casa os outros vinhos aqui vão as nossas reacções sendo que pela segunda semana consecutiva ninguém se enganou no que estava a beber:

Dos restantes brancos alguma desilusão para o Luz, que com um nome desses também não podia ser grande coisa ... Apresentou aromas minerais e sabores metálicos ligeiros evidenciando uma não agradável evolução. Seria da armazenagem?

O Redoma mais uma vez desiludiu-me pessoalmente e não deixou ninguém excitado. Demasiado curto e pouco impacto inicial na boca para tantos e tão bons pergaminhos. Provei e apreciei bastante mais o 2009 que bebi recentemente.

O melhor foi mesmo o Amelia que apesar de já não se encontrar na sua melhor forma e ter sido algo pesado para alguns, a mim ainda me fascinam os aromas vegetais da azeitona misturado com frutas tropicais tipo manga. Na boca é gordo e pesado sim, mas com acidez suficiente para conseguir ser um elegante elefante numa loja de cristais.

Nos tintos a vitória coube ao Charme apesar de alguma oposição por parte do Ritzenberg, um vinho da casta Blaufraenkisch, elaborado ao estilo do Charme na região austríaca de Carnuntum pelo nosso Dirk. Como patinho feio ficou o Periquita, que como o nome sugere tem a casta Castelão como esqueleto e com uns toques de Cabernet Sauvignon e a Tinta Francisca do Douro que começa a dar sinais de ser coisa séria. Este vinho apresenta-se actualmente muit ofechado com alguns aromas químicos e que poderá virar um belo cisne, mas de momento a aposta é no mínimo arriscada.

Para acabar tivemos um sempre agradável riesling mas que desta vez nos deixou um pouco ... creio que estamos a ficar muito mal habituados!!!




terça-feira, 14 de junho de 2011

Massada de Cherne com Eng. Lavado Pereira


Na 5ª feira, um grande cliente e amigo do Quo Vadis? vem exemplificar como se faz uma deliciosa massada de cherne, não se assustem que não é o Durão Barroso, com as verdadeiras malaguetas angolanas, mais conhecidas por jindungo e proporcionar uma noite de verdadeira confraternização.

O nosso Chefe de Trás-de-orelha é nada mais nada menos que o meio-africano Eng. Lavado Pereira. Quem se atreve a perder?

O menu vai ser composto por entradas diversas na mesa, a dita cuja massada e sobremesa e vai custar 20,00€. Quem quiser trazer vinho é extremamente bem-vindo e a inscrição prévia é obrigatória.

sábado, 11 de junho de 2011

Ivy League - Dia 7 --- A Crónica

Segue o menu para os interessados em participar no Dia 7 da liga das ligas a realizar no dia 15 de Junho de 2011:

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Terrina de requeijão assado com duo de pimentos e alecrim

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Bife de atum em molho de alho, pudim de batata e frutos secos, cebola crocante

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Bochechas de porco bísaro em cama de Portobello

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Arroz doce queimado

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Data: 15 Junho 2011

Hora: 20h00

Preço: 30,00€

Crónica:

Desta feita a prova cega foi inútil. A diferença entre os vinhos era de tal ordem que pela primeira vez alguém acertou em todos os vinhos e mais, ninguém falhou! Notável a evolução dos convivas ...

Os jogadores e respectivos seleccionadores:

Clos Floridene 2008 (Bordéus) --- Alexandre Braga
Trittenheimer Apotheke Riesling Trocken 2008 (Mosel) --- Teresa Ferraz
Quinta do Pinto 2008 (Lisboa) --- Miguel Braga
Villa Maria Waldron Vineyard Chardonnay 2006 (Marlborough) --- Orlando Costa
Herdade dos Grous Reserva 2004 (Alentejo) --- Pedro Mota
Louis Latour Aloxe-Corton 2005 (Borgonha) --- Hildérico Coutinho
Sidónio de Sousa Garrafeira 2005 (Bairrada) --- Pedro Sousa
Krohn Colheita 1957 (Porto) --- Isabel Braga

Se na outra vez em que o florzinha nos tinha aparecido tinha tido uma alma caridosa a puxar por ele, desta vez ninguém lhe deu a mão e foi massacrado, algo que até é bem feito por se ter atrevido a aparecer tão pouco tempo depois (falha minha que só me lembrei tarde demais e ninguém precisa saber...)

Bela estreia da Teresa a trazer mais um belo Riesling, por quem já foi apanhada (bem-vinda ao clube!) e a impor-se sem dificuldade aos restantes brancos da noite, com as habituais notas petroladas mas já com algum mel que nos surpreendeu por ser tão novo. Tudo muito equilibrado e com boa profundidade de boca, longe no entanto de ser monstruoso.

O Quinta do Pinto impô-se ao Villa Maria e não me surpreendeu, pois apesar de ter uma lógica contrária à minha predilecção, consigo gostar muito dos vinhos deste produtor que privilegia a baixa acidez nos seus vinhos. Este em particular ainda tem muito para andar graças certamente às castas utilizadas na sua elaboração: Marsanne, Roussane e Viognier muito utilizadas e com provas dadas nos brancos do sul da parte norte das Côtes du Rhône.

Os brancos tiveram ainda o privilégio de acompanharem um dos melhores pratos elaborados pelo Chef Motinha que comi até hoje, um bife de atum ligeiramente marcado na companhia de um delicioso molho de alho e com um pudim de batata de ir às lágrimas. Fantástico!

Nos tintos algumas decepções e a vitória a caber com toda a justiça ao bairradino. O alentejano apresentou-se cansado, porventura da longa viagem que teve de fazer e o francês estava quase de certeza estragado, pois tenho a quase a certeza que o mofo deu-lhe!

Para acabar tínhamos felizmente um vinho fantástico para compensar a desastrada sobremesa. Este Krohn de 1957, uma das minhas casas preferidas no que aos tawnies diz respeito, foi engarrafado em 1987 e teve por isso mais 24 anos em garrafa. O que mais me surpreendeu neste vinho foi a ausência das notas típicas da evolução destes vinhos em garrafa, uma espécie de vinagrinho mofado que tinha acabado de experimentar na companhia do Dirk. Este, pelo contrário, era um perfeito 30 anos, com os melados untuosos, complexo e a apresentar ainda alguma frescura.

Mais uma vez o vinho da noite coube ao Porto e só demonstra que andamos demasiadas vezes a comprar vinho tranquilo por preços equivalentes aos melhores vinhos do Porto, pois eu pergunto, quantas vezes têm, ao beber esses vinhos, prazeres semelhantes ao que sentem ao beber estes vinhos fortificados com espíritos selvagens do Douro?



terça-feira, 7 de junho de 2011

Workshop Vinho do Porto
“Uma viagem ao mundo do Vinho do Porto”




Data: 18 Junho
Hora: 10h
Preço: 45,00€
Curso de Iniciação à Prova de Vinhos - Nível 1


No Quo Vadis? em Matosinhos nos dias 20, 27 de Junho e 4 de Julho entre as 19h00 e as 21h30 com possibilidade de ficarem para jantar na companhia do(s) formador(es) e continuarem a experimentar e a falar de vinhos.


1ª Sessão


O vinho – teoria – os estilos e o processo de vinificação
Conhecimentos básicos de enologia
O sistema de prova

2ª Sessão


Os vinhos brancos e as castas mais apreciadas internacionalmente com destaque para a Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Viognier, Pinot Grigio, Gewürztraminer, Grüner Veltliner, Torrontés e Alvarinho.



3ª Sessão


Os vinhos tintos e as castas tintas mais conceituadas e valorizadas internacionalmente a começar na Cabernet Sauvignon e Merlot, continuando pela apaixonante Syrah, a difícil Pinot Noir, as peculiares Sangiovese e Malbec, terminando nas nossas mais familiares Tempranillo e Touriga Nacional.


CURSO DE INICIAÇÃO À PROVA DE VINHOS – NÍVEL I
Duração de cada sessão: 2h30m aproximadamente
Preço: 80,00€

Formadores: Hildérico Coutinho/Luís Maia/Pedro Mota