quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Porto - Benfica










Para um clássico que promete nada como um churrasquinho aquecido com a chama do dragão, mas onde as águias são bem vindas, até porque é preciso alguém para chamuscarmos...

Churrasquinho: 10,00€ sem bebidas
Caipirinhas e afins: 2,50€

Juntem-se e divirtam-se!!

Data: Sexta-feira, 24 de Setembro de 2011
Hora: 20h00

P.S. Inscrição prévia deveras aconselhada.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ivy League - O Dia XIII - A Crónica



Menu
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Colorido de legumes com tofu
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Timbale de risotto recheado com tamboril estufado no forno
***
Empada de pizza picante com queijo e radicchio
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Creme de leite com fruta desidratada


Data: 20 de Setembro de 2011
Hora: 20h00
Preço: 25,00€

A CRÓNICA:
Antes de mais os vinhos, pela ordem de serviço, e os respectivos seleccionadores:

Villa Maria Chardonnay Cellar Selection 2007 (Nova Zelândia) - Orlando Costa (8º lugar)
Chateau De Blagny - Louis Latour 2007 (Meursault-Blagny) - Alexandre Braga (3º)
Château Carbonnieux Grand Cru Classé 2003 (Graves - Bordéus) - Pedro Mota (2º)
Don Baltazar Viognier-Chardonnay 2004 (Argentina) - Hildérico Coutinho (4º)
Cerequio - Michelle Chiarlo 1993 (Barolo) - Luís Maia (6º)
Ícone - Herdade do Peso - 2007 (Alentejo) - Isabel Braga (5º)
Herdade das Servas Reserva 2003 (Alentejo) - Luís Pereira (7º)
Eitelsbacher Auslese Nr. 33 Riesling 2005 (Mosel-Saar-Ruwer) - Miguel Braga (1º)

Comecemos pela comida que esteve em bom plano com uma pequenina ressalva, o raio do tofu nem cozinhado por quem sabe consegue escapar. É de facto uma coisa desenxabida que só com muito esforço e com o fim único de encher acabou consumida. Admiro, ou melhor, lamento, quem consegue usar este produto como base da sua alimentação.

Temos de proibir por uns tempos as aparições dos rieslings ou corremos o risco de não ganhar nada. Este Auslese, ao contrário do que foi servido na anterior jornada, tinha açúcar residual e a verdade é que estes vinhos com apenas 9% de álcool, mas com uma acidez e mineralidade lá em cima a amenizarem o açúcar são absolutamente divinais. Ganhou por unanimidade.

A minha prestação no que aos acertos em prova cega diz respeito foi fraquinha, 3 em 7, e por incrível que pareça o Luís acertou em todos assim como o Alexandre e o Miguel. Devo ter falhado tanto por ser tão fácil ...

Agora a sério, dois dos que troquei, os brancos da Nova Zelândia e de Bordéus apercebi-me ao provar pela segunda vez, depois de aquecer e abrir um pouco mais, o bordalês que deveria estar equivocado. Diga-se até, que o segundo lugar obtido pelo Carbonnieux foi conseguido aquando da percepção de que afinal este é que deveria ser o tal. No entanto ele desiludiu todos os que o já tinham provado anteriormente e esperavam bem mais dele. Quem sabe se daqui a um ou dois anos não estará no seu momento ideal?

O Château de Blagny foi facilmente detectado pela belíssima madeira que apresentava e sobre tudo pela intensa mineralidade, que se encontra com mais facilidade em Chablis do que em Meursault. Curioso o facto de ser um Château numa região quase desprovida deles.

O Don Baltazar continua a mostrar-se muito bem e só foi penalizado por a acidez estar a ficar menos óbvia com a evolução do vinho para sabores mais melados.

Desilusão com os tintos de uma forma geral e em particular com o Barolo, mas também com o Ícone, que para um nome tão presunçoso tem claramente de melhorar.

As Servas já não estão tão roliças como eram há um par de anos atrás ...

O último lugar ficou para o Villa Maria, mas também tem de se dar um desconto por ter sido servido fora da temperatura aconselhada. Mea culpa.

Segue a habitual convocatória para a próxima jornada:
Dia 6 de Outubro à hora habitual no sítio do costume.

Inscrevam-se depressinha!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Liga dos Campeões de volta ao Quo Vadis com o habitual chrrasquinho










Eis-nos de volta aos grandes jogos da Liga dos campeões e desta vez, aproveitando uma folga que os músicos nos deram, vamos fazer uma jornada dupla para assistir ao FC Porto - Shakhtar Donetsk e no dia seguinte ao Benfica - Man. United sempre com um delicioso churrasquinho à brasileira, com feijão preto e farofa, picanha e costelinha além da banana e da salsichinha por apenas 10,00€ e umas deliciosas caipirinhas, caipiroscas, caipiríssimas, caipiportos, portonics ou mojitos a 2,50€. Quem se atreve a perder?

Juntem-se a nós!!!

Inscrição prévia muito aconselhada...


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ivy League - O Dia XII


Casa do Valle Espumante Grande Reserva 2003 -- Jogador 1 do Hildérico Coutinho
Trimbach Cuvée des Seigneurs de Ribeaupierre Gewurztraminer 2001 -- Jogador 1 do Alexandre Braga
Trimbach Cuvée Frédéric Emile Riesling 2004 -- Jogador 2 do Alexandre Braga
Bétula 2009 -- Paulo Novais
Quinta do Vale Meão 2002 -- Isabel Braga
Quinta das Tecedeiras Reserva 2002 -- Jogador 2 do Hildérico Coutinho
Imperial Reserva 2001 -- João Crispim
Rosemount GSM 2003 -- Pedro Sousa
Messias Garrafeira 1985 -- Orlando Costa
Real Companhia Velha Vintage 1985 -- Luís Império



MENU
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Pudim de milho com legumes assados
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Xarém de berbigão com vieiras coradas
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Arroz de pombo-correio
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Maçã assada com zabaione de Xerez Pedro Ximenez

Preço por pessoa: 30,00€
Hora: 20h00
Data: 8-Set-2011

A CRÓNICA:
Depois de algumas sessões com muitos acertos, demasiados até, eis-nos de volta à nossa habitual falta de pontaria, se exceptuarmos o caloiro João que nos deu um capote inenarrável por sentirmos demasiada vergonha...
Brincadeira claro, mas comecemos pelo início e pelo meu jogador 1 que foi apresentado pela sempre presente sede dos comensais que não se calavam a pedir algo para beber. Bem tentei a água, mas a coisa não correu muito bem e lá tive eu de abrir um espumante novo na casa e no mercado apesar de ser de 2003. Este é o tipo de espumante que eu ando a pedir há que tempos aos produtores de espumante, em especial aos da Bairrada, onde me parece estar o melhor terroir para este tipo de "brincadeiras". De facto é uma pena que haja tão pouca gente a deixar repousar os seus espumantes na garrafa em contacto com os resíduos resultantes da segunda fermentação ocorrida na garrafa por alguns anos. São poucos os exemplos e normalmente um pouco caros e é por isso de saudar a família Sousa Botelho, produtora destes vinhos verdes, que não só tem a coragem de deixar o seu vinho a estagiar durante 80 meses antes de fazer o dégorgement e finalmente o colocar no mercado a preços sensatos. Não é um espumante fácil para a maioria dos consumidores por ter uma acidez e mineralidade elevadas que por sua vez potencia essa mesma acidez. Apresenta no entanto aqueles aromas que descobrimos habitualmente nos champanhes como é o caso do fermento, do pão fresco e de minerais como o granito molhado. Na boca apresenta-se firme com uma boa acidez e só é pena não ter um pouco mais de untuosidade e de corpo para envolver aquela mineralidade e acidez. (9º lugar)
O Gewürtz apresentou-se muito bem e apesar de não ter atingido o nível dos Paul Blanck bebidos numa outra jornada não ficou muito longe. Mais típico é difícil. (4º)
O Riesling que costuma ter nestas mesas muitos apreciadores ficou desta vez penalizado por estar ainda demasiado novo e os típicos aromas minerais e petrolados não estarem amparados pelos melados e mesmo algumas frutas maduras que aparecem em vinhos mais velhos com boas evoluções. (6º)
O Bétula foi uma surpresa agradável mas não conseguiu deixar ninguém de rastos. (8º)
A partir daqui começaram as verdadeiras provações, no que ao acertar no vinho diz respeito é claro, porque quanto ao prazer que a degustação me deu nem vale a pena falar mais que o que a seguir verão, pois farei as descrições do que senti e do porquê de só acertar num vinho:
O primeiro tinto apresentava aromas ligeiros a chocolate assim como algum mentol. Essas características levaram-me a pensar estar na presença do australiano, mas afinal era o Vale Meão... Em minha defesa vos digo que o nosso amigo PS conseguiu bebê-lo 4 vezes neste último mês e mais uma vez não o descobriu.
O segundo apresentava claros sinais de suor de cavalo, lavadinho é certo, mas não deixavca de ser suor. Em quem pensar? Tecedeiras? Podia e devia ter apostado nele, mas para mim seria mais natural que aparecesse no Rioja de 2001. Azar o meu que ainda por cima fui eu que o trouxe e me levou a fazer a notável performance de colocar os dois vinhos em 9º e 10º lugar. Cartão amarelo para mim!!
O terceiro foi um dos vinhos da prova conseguindo a medalha de bronze, apresentando-se completamente livre de couros e afins, com boa fruta e uma frescura notável além de um ainda muito agradável volume de boca. Parabéns ao caloiro JC que o trouxe que ainda por cima, talvez devido às iniciais do seu nome, conseguiu acertar nos vinhos todos. Saber ou crença? A descobrir em futuras jornadas.
O quarto tinto foi o vinho da noite, medalha de ouro, batendo mesmo o Porto, que habitualmente não deixa os créditos por mãos alheias. Ainda mais notável se souberem que este vinho custa cerca de 17 ou 18 euros na praça. Apresentou-se com belos aromas a frutas negras e algum chocolate além de ter ainda alguns aromas a terra e um belo volume de boca com boa persistência.
O último vinho a mim não me deixou dúvidas acerca do que estava a beber pela acidez alta e sabores acres a terra e azeitona preta. Um bom Bairrada e a mostrar o quão bem estes vinhos evoluem. (5º)
Para o fim ficou o Porto para acompanhar uma agradável sobremesa, da qual falarei a seguir. Apresentou-se já sem grande pujança mas longe de estar morto e tinha ainda muita fruta associado a aromas frescos como o eucalipto. Medalha de Prata.
A refeição correu de uma forma geral manifestamente bem, com uns belos legumes assados e um delicioso e cremoso pudim de milho, um xarém com belo sabor e ao qual apenas faltava um pouco de água para estar perfeito e um delicioso arroz de pombo ao qual apenas faltava mais pombo ... Alguns devem ter-se perdido pelo caminho!

Próxima jornada agendada para o dia 20 de Setembro.
Toca a inscreverem-se que só os primeiros têm lugar.