terça-feira, 12 de abril de 2011

IVY LEAGUE - DIA 3 - A Crónica



Entrada
Camarão grelhado e marinado em menta e lima com guacamole

Prato do mar
Xarém de berbigão e coentros

Prato do campo
Cabrito ou cordeiro pascal
(dependerá do que se conseguir apanhar ...)

Sobremesa
Mil-folhas de chocolate com frutos vermelhos

A demora nesta crónica não se deveu à menor performance conseguida nesta jornada, mas a umas semanas hiper atarefadas. Os seleccionadores e os jogadores escolhidos para acompanharem o menu foram os abaixo descriminados pela ordem em que foram entrando em jogo:

Hildérico e Luís Maia - Jogador extra - Cava Puerta Palma (Extremadura)
João Romualdo -
Conceito Branco 2008 (Dão)
Isabel Braga - Trimbach Cuvée Frédéric Emile Riesling 2003 (Alsace)
Pedro Sousa - Conte Boccoli Amarone della Valpolicella 2004 (Valpolicella)
André Antunes - El Séque 2008 (Alicante)
Hildérico Coutinho - Marqués de Valdueza 2007 (Extremadura)
Luís Maia - Theodosius 2008 (Extremadura)
Alexandre Braga - Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2007 (Douro)
Patrícia - Niepoort Vintage Pisca 2007 (Douro - Porto)

Começámos esta jornada com um jogador extra que deve a sua presença, única e exclusivamente ao facto de ser um cava produzido pelo homem responsável por ter colocado Almendralejo no mapa dos Cavas, já que não é cava todo o espumante produzido na Espanha e dos poucos sítios fora da Catalunha onde ele é produzido, este é certamente onde ele é mais diferente e não necessariamente para melhor...
Seguiu-se o primeiro branco da noite e não se saiu mal, mas também não foi brilhante e serviu para ver, mais uma vez, como os produtores portugueses andam loucos com os preços dos bons vinhos brancos que vão fazendo, mas que ainda estão longe do que outros países fazem e o pior, sem se saber o que valerão estes vinhos daqui a uns anos. Sinceramente, vinte e tal euros por um vinho que ainda está a dar os primeiros passos é um exagero que infelizmente tem demasiados seguidores.
E nada como o branco seguinte, também de vinte e tal euros ou talvez um pouco mais, mas a mostrar de uma forma cristalina as minhas anteriores palavras, um Riesling com 8 anos com muitos mais pela frente, mas já a mostrar o porquê de esta casta ser tão do agrado dos enófilos com os tradicionais aromas a petróleo, mas também a mel e a fruta de caroço como o pêssego e mesmo alguma fruta tropical e depois na boca uma delícia que não mais acabava. Melhor branco e melhor vinho da noite. Bravo Isabel.
Os tintos tiveram uma ordem de serviço errada, mas eu compreendo o Paulo, que é quem nos serve e escolhe a ordem de serviço dos vinhos, pois este Amarone escondia o seu poder a quem apenas o provava de uma forma ligeira e sem ter tido a possibilidade de abrir e mostrar-se em todo o seu esplendor, de tal modo que foi considerado o melhor tinto da noite com 5 votos favoráveis. Pena ter sido logo o primeiro vinho a ser servido pois "matou" todos os outros. Apesar de não ser o vinho mais alcoólico da noite, pois o Vinha de Lordelo tinha 15,5%, os seus tradicionais 15% aliada a toda a fruta e doçura que vem das uvas passas com que este vinho é feito é de facto impactante. Muito bem, mais uma vez, Pedrito. Já começas a cansar!!!
Os espanhóis não destoaram mas também não ofuscaram. Bons sem brilhantismo.
Para o fim e para uma sobremesa que estava elaborada à medida de um bom Vintage novo, veio a desilusão de um vinho que não foi capaz de aguentar a comida e nem sequer de agradar quando a comida já se tinha ido. Que pena Patrícia, mas nós sabemos quem temos de castigar ...














Sem comentários:

Enviar um comentário