segunda-feira, 2 de maio de 2011

IVY LEAGUE - DIA 4 - A crónica



Pois é meus amigos, esta foi uma jornada para fazer esquecer o leve desaire que foi a anterior, e tão doce foi esse esquecimento...
Os jogadores em prova e respectivos seleccionadores pela ordem de serviço:

Inniskillin Oak Vidal 2006 (Canadá) ---- Isabel Braga
Porto Colheita 1974 ---- Luís Império (um grande jogador traz sempre uma extra!!!)
Paul Blanck Pinot Auxerrois 2002 (Alsácia) ---- Pedro Sousa
Bohrmann Meursault "Meix Chavaux" 2005 (Borgonha) ---- André Antunes
Vértice Tinto 2003 (Douro) ---- Luís Império
Montes Alpha Cabernet Sauvignon 1998 (Chile) --- Hildérico Coutinho
Quinta do Crasto Reserva Tinto Vinhas Velhas 2006 (Douro) ---- Orlando Costa
Quinta de La Rosa Reserva Tinto 2001 (Douro) ------ Alexandra Amorim
Royal Tokaji Nyulászó 6 Puttonyos 1996 (Hungria) ----- Alexandre Braga

Aquando da elaboração deste menu, fiquei com a sensação de que a melhor combinação com a entrada poderia ser um vintage velho, por ter força e doçura para o paté e fruta para casar com os frutos vermelhos. Depois desta prova, onde experimentámos um belíssimo Ice Wine com estágio em madeira que atropelava o prato e de um tawny que sendo de 1974, primeira colheita na liberdade, foi engarrafado apenas 9 anos depois em 1983 (o FMI, lembram-se?) e por isso ainda tinha resquícios de fruta vermelha que não sendo o ideal era uma melhor combinação e veio dar mais força à minha suspeita, o vintage velho é que era ...
Desta vez o Pedro resolveu facilitar e foi atropelado pelo Borgonha do André que se mostrou num bom nível, com gordura, doçura e acidez num equilíbrio digno de registo.
Nos tintos, e apesar desta vez só serem quatro, mostrou o quão difícil é a arte de descobrir quais os vinhos que se estão a beber em prova cega. O melhor que se conseguiu foram dois acertos e houve mesmo dois zeros!!! A mim o que me doeu foi ter dito que o melhor La Rosa que tinha bebido era daquele ano e não o ter descoberto na prova, pois não pensei que seria claramente o melhor vinho da prova com votação unânime. É que não se notavam de todo os 10 anos de vida desse vinho, com uma força notável e fruta ainda bem evidente. Muito bem Alexandra...
Para o fim ficou o melhor vinho da noite, eleito por unanimidade e aclamação, pois não só aguentou esta versão light do Abade de Priscos como o suplantou graças à qualidade única destes vinhos de príncipes e imperadores. Percebe-se porquê!

Entrada
Paté de bloc de foie com canelloni de queijo e frutos vermelhos
Do Mar
Lagosta bebé suada com salada russa fria
Do Campo
Esmagado de favas tenras em vagem com cozido de enchidos e carnes de porco
Sobremesa
Pudim abade de Priscos
Preço: 30,00
Hora: 20h00

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